Em meio ao caos causado pela pandemia do COVID-19 vários questionamentos emergem, causando pânico, histeria e ansiedade nas pessoas, colocando em xeque o funcionamento da sociedade e seus mecanismos. É inevitável pensar acerca do estado de saúde da população, em especial dos idosos e das pessoas em situação de risco, questões psicosociais, econômicas, educacionais, profissionais... As questões são muitas! Uma coisa é certa: O vírus chegou e chegou chegando!

Ao pensarmos no Corona Vírus, pensemos em um debate complexo, com inúmeras questões e previsões longevas. Por essa razão, vamos restringir ao âmbito organizacional, focando nas empresas e profissionais impactados.
É inevitável que o mercado de trabalho, que tanto buscava um recomeço e restruturação, seja totalmente impactado! Não tem como escapar! Os empresários receberam uma sentença de semanas, possíveis meses de baixíssima produtividade e faturamento inviável para manutenção do negócio! Como o empreendedor irá pagar seus funcionários? Vender seus serviços ou produtos? E os impostos? Conta de energia, água e etc. E o empregado, vai ter seu emprego mantido após essa bagunça toda?
Analisando os possíveis cenários, não há instituições que sairão ilesas desse processo! A situação é extremamente delicada para as grandes empresas, com grandes quadros de funcionários e carga alta de tributos, e pior ainda para as pequenas empresas, que sofrem com o baixo capital e a perda da fonte de renda que estimulava seu negócio.
Para o Brasil, o impacto pode ser mais danoso com relação aos pequenos empresários. Segundo o SEBRAE, as MPE - Micro e pequenas empresas - respondem por 52% dos empregos com carteira assinada do setor privado, estes com maior exposição, sensibilidade ao mercado e menor assistencialismo do governo.
E o que se fazer diante desse cenário devastador? Ouvi uma frase de um gestor que serviu de inspiração: "Saúde antes de tudo! Se for para recomeçar, a gente recomeça, destrói, constrói... O que importa é a saúde!". Essa frase soou como um balde de água fria em meio ao calor da ansiedade e tensão em que vivemos!
É mais fácil se desesperar ou criar mecanismos de superação? Sejamos criativos, essa é a forma mais pura e genuína da inteligência! Busquemos alternativas! Se a crise não depende de nós, então vamos exercitar a nossa capacidade de criação!
Vamos ser fortes, seguir as recomendações, fazer de tudo para diminuir a disseminação do vírus e voltarmos nossas rotinas! Quanto antes passar, melhor!
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